O termo "euro-aquilão" dado a este tempestuoso vento indica, como nos é dito, uma tempestade de extrema violência. Veio acompanhada pela agitação e rodopio das nuvens, e por um grande abalo marítimo, com enormes ondas. O historiador sagrado agora procede dando um relato preciso sobre o que foi feito do navio nessas perigosas circunstâncias. Tendo corrido para o sotavento de Clauda, eles parecem ter escapado por um momento da violência da tempestade. Isso lhes deu então uma oportunidade de fazer preparações para a tempestade.
O dia após terem deixado Clauda - e a violência da tempestade continuando - eles começaram a aliviar o navio, lançando ao mar tudo o que poderia ser poupado. Todas as mãos pareciam estar trabalhando. "E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio. E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos." (Atos 27:18-20)
Nada poderia ser mais terrível para os marinheiros antigos do que um céu continuamente cheio de nuvens, já que estavam acostumados a serem guiados pela observação dos corpos celestiais. Foi nesse momento de perplexidade e desespero que o apóstolo "pôs-se em pé" e ergueu sua voz em meio à tempestade. E de suas palavras de simpatia aprendemos que todo o sofrimento deles foi agravado pela dificuldade de se preparar comida. "E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito. É contudo necessário irmos dar numa ilha." (Atos 27:21-26)
O dia após terem deixado Clauda - e a violência da tempestade continuando - eles começaram a aliviar o navio, lançando ao mar tudo o que poderia ser poupado. Todas as mãos pareciam estar trabalhando. "E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio. E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos." (Atos 27:18-20)
Nada poderia ser mais terrível para os marinheiros antigos do que um céu continuamente cheio de nuvens, já que estavam acostumados a serem guiados pela observação dos corpos celestiais. Foi nesse momento de perplexidade e desespero que o apóstolo "pôs-se em pé" e ergueu sua voz em meio à tempestade. E de suas palavras de simpatia aprendemos que todo o sofrimento deles foi agravado pela dificuldade de se preparar comida. "E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito. É contudo necessário irmos dar numa ilha." (Atos 27:21-26)