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domingo, 29 de julho de 2018

O Culto às Relíquias

Pelo fato da história do culto às relíquias ser muito similar em seu caráter àquela do culto aos santos, uma breve observação será suficiente. Sua origem é a mesma. A paixão e a fraqueza, talvez, da nossa natureza, por guardar memoriais de pessoas amadas, foi usada pelo inimigo para trair os cristãos ao mais degradante tipo de adoração. Se, argumentava-se, o nosso gosto pelos memoriais da afeição humana é tão desculpável e tão amável, "quanto mais deveriam ser objetos de sagrado amor os santos, a bendita Virgem, e o Próprio Salvador!" Mas, por mais capcioso que possa ser tal raciocínio, não é nem justo nem verdadeiro. A profunda ilusão, o poder satânico, e a terrível iniquidade da adoração a relíquias residem principalmente no fato de que a igreja de Roma mantém a ideia de que há um poder de operar milagres inerente e irrevogável nas relíquias; e, como tal, são usadas e devotamente adoradas, tanto pelo papa quanto pelo mais baixo em sua comunhão.

Já nos dias de Constantino, a reverência pelas relíquias dos santos e mártires tinham assumido uma forma mais definida de adoração. A imperatriz Helena, mãe de Constantino, eu seu zelo supersticioso de honrar os lugares na Palestina que tinham sido "santificados" pela vida e morte do Salvador, erigiu esplêndidas igrejas sobre os supostos lugares de Seu nascimento, Sua morte e ascensão. Durante as escavações, afirmou-se que o Santo Sepulcro veio à luz, e que no sepulcro foram encontradas as três cruzes e a tábua com as inscrições originalmente escritas por Pilatos em três línguas. As notícias dessa maravilhosa descoberta rapidamente se espalharam por toda a Cristandade, gerando grande excitação. Como havia dúvidas sobre a qual das cruzes a tábua pertencia, um milagre decidira as reivindicações da verdadeira cruz. Singularmente, os cravos da paixão do Salvador também foram encontrados no santo sepulcro. Esses preciosos tesouros, como nem precisaríamos dizer, provaram ser um capital inesgotável para o comércio de relíquias. Partes da verdadeira cruz foram transformadas em crucifixos para os ricos, e partes foram consagradas às principais igrejas, tanto no Oriente (Ortodoxa) quanto no Ocidente (Católica). Tão rapidamente "se multiplicou" os pedaços de madeira da cruz que logo podia-se fazer uma floresta a partir deles.

A paixão pelas relíquias, que aumentara a cada século, foi grandemente nutrida pelas cruzadas. Muitos santos antes desconhecidos, e inumeráveis relíquias, foram então introduzidos aos cristãos do Ocidente. Passando pela vasta quantidade de ossos velhos de santos de reputação e outras relíquias menores, que eram trazidas do Oriente, e que se tornaram uma importante ramificação do comércio de relíquias, notamos dois ou três dos mais famosos. O principal entre eles era o "Sacro Catino" ("bacia sagrada") -- um recipiente de vidro verde, que dizem ser de esmeralda -- trazido da Cesareia, e venerado como tendo sido usado na última ceia. Outra relíquia de grande fama é a túnica sagrada de nosso Senhor encontrada em Argenteuil em 1156; há também uma outra túnica sagrada que dizem ter sido presenteado pela imperatriz Helena ao Arcebispo de Treves.

Precisamos apenas acrescentar, como uma ilustração prática de adoração a relíquias, que na semana santa, todos os anos*, o papa e os cardeais partem em procissão a São Pedro em Roma, com o propósito de adorar as três grandes relíquias. Ao realizarem a cerimônia, eles se ajoelham na nave da igreja, e as relíquias, que são exibidas da sacada acima da estátua de Santa Verônica, consistem em uma parte da madeira da verdadeira cruz, a metade da lança que perfurou o lado do Salvador, e o santo sudário. Esta última relíquia é um pedaço de tecido no qual conta-se que nosso Senhor miraculosamente imprimiu Seu semblante, e que tinha sido levado à Itália para curar o imperador Tiberíades quando afligido pela lepra. A cerimônia acontece em silêncio solene. Externamente, nenhum ato de adoração é mais profundo na Igreja Católica Romana. Poderia a loucura -- podemos perguntar -- ou o absurdo, ou as fraquezas humanas, ou o poder satânico, serem elevados a uma altura maior? Pois para que homens de educação e, em muitos casos, homens de cultivo e piedade, possam se curvar na mais profunda adoração diante de um pedaço de madeira quebrada, de uma lança quebrada, e de um trapo pintado, só pode ser possível sobre o princípio da mais solene cegueira judicial. As densas trevas há muito tinham se estabelecido tanto sobre os padres quanto sobre o povo através de sua deliberada negligência para com a Palavra de Deus e extinção da luz do Espírito Santo. E assim sempre será, em maior ou menor grau, quer para o católico ou para o protestante, quando Deus e Sua Palavra são desconsiderados, como disse o profeta: "Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão" (Jeremias 13:16).

{* N. do T.: o tradutor não pôde confirmar se tal prática ainda continua a ser realizada dessa maneira até os dias de hoje. }

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Os Lugares Sagrados

Desde os primórdios da cristandade, peregrinações à Terra Santa tornaram-se uma paixão dominante entre os mais devotos e supersticiosos. Jerome fala de multidões que, vindos de todos os lados, se aglomeravam nos lugares sagrados. Mas a suposta descoberta do verdadeiro sepulcro, o local de enterro da verdadeira cruz, e a magnifica igreja construída sobre o sepulcro pela devota Helena e seu filho Constantino, despertaram em todas as classes um entusiasmo selvagem de visitar a Terra Santa. Desde essa época (326 d.C.), o fluxo de peregrinações continuou, aumentando cada vez mais, até o período em que Jerusalém foi capturada pelos muçulmanos sob o califa Omar, em 637. Os peregrinos eram protegidos e cuidados pelo caminho quando encontravam as privações e perigos de uma longa viagem. Mas sob o governo muçulmano eles foram impedidos de entrarem na cidade santa, a menos que comprassem o privilégio pagando tributo aos califas. A partir desse momento, os piedosos logo começaram a se juntar em números reduzidos para realizar suas devoções no santo sepulcro.

Por volta do ano 1067, uma nova raça de conquistadores ganhou a posse da Palestina, que provaram ser mestres ainda mais duros que os sarracenos. Estes eram os seljúcidas, uma tribo de tártaros, hoje familiarmente conhecidos como turcos. Eles vieram originalmente de Tartária. Eles abraçaram a religião islâmica, e tornaram-se então islâmicos mais fanáticos do que os árabes que seguiam o 'profeta'. No entanto, ao zelo intolerante de recém-convertidos ao Islã eles combinaram a tirania e desumanidade dos bárbaros. Sob esses novos senhores da Palestina, a condição dos habitantes e peregrinos cristãos foi grandemente alterada para pior. No lugar de serem tratados meramente como súditos tributários, eles foram desprezados como escravos, e os peregrinos expostos a severas perseguições.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Uma Nova Jezabel no Poder (842 d.C.)

Após a morte do imperador Teófilo, Teodora, sua viúva, governou como regente durante o período de minoridade de seu filho. Seu apego dissimulado à idolatria era bem conhecido do sacerdócio, e não muito tempo após a morte de Teófilo ela se dedicou ao completo cumprimento de seu grande objetivo. Quando o caminho ficou limpo, um festival solene foi marcado para a restauração das imagens. "Todo o clero de Constantinopla, e todos os que podiam se reunir dos arredores, se encontraram diante do palácio do arcebispo e marcharam em procissão com cruzes, tochas e incenso à igreja de Santa Sofia. Ali eles se encontraram com a imperatriz e seu pequeno filho Michael. Eles fizeram o circuito da igreja, com suas tochas ardendo, prestando homenagem a cada estátua e pintura, que foram cuidadosamente restauradas, para nunca mais serem apagadas até tempos depois por iconoclastas ainda mais terríveis, os turcos otomanos."*

{* Cristianismo Latino, vol. 2, p. 202.}

Após um restabelecimento tão triunfante das imagens, o partido vitorioso sem dúvida pensou que havia chegado o tempo de propôr e tentar assegurar outro triunfo; eles agora instavam a imperatriz a empreender a total supressão dos paulicianos. Eles tinham pregado contra imagens, relíquias e a madeira podre da cruz. Eles não podiam continuar vivendo, e os católicos atingiram esse objetivo! Um decreto foi emitido sob a regência de Teodora, que decretou que os paulicianos deveriam ser exterminados por fogo e espada, ou trazidos de volta à igreja grega. Mas eles recusaram todas as tentativas que foram feitas para ganhá-los, e assim o feroz demônio da perseguição foi solto entre eles. Seus inquisidores exploraram as cidades e montanhas da Ásia menor e executaram sua comissão da maneira mais cruel possível. Os números da seita, e a severidade da perseguição, podem ser julgados pelas multidões que foram mortas pela espada, decapitadas, afogadas ou consumidas nas chamas. Afirma-se, tanto pelos historiadores civis quanto eclesiásticos, que, em um curto reinado, cem mil paulicianos foram condenados à morte. Houve alguma vez uma filha mais genuína de Jezabel do que esta? Ela nem mesmo tinha um Acabe para fazer este trabalho cruel por ela, mas com suas próprias mãos, por assim dizer -- infelizmente, as mãos de uma mulher -- por seu próprio decreto, ela assassinou cem mil santos de Deus*, restabeleceu a adoração aos ídolos, e nutriu com favor real os padres idólatras de Roma.

{* Não pretendemos afirmar que todos os que foram mortos por Teodora eram cristãos verdadeiros. Não podemos julgar o coração; mas eles professavam ser e voluntariamente morreram como mártires.}

A história da iconoclastia foi notável pela influência feminina. Helena foi a primeira a sugerir e encorajar a veneração por relíquias; Irene foi a restauradora da adoração de imagens quando ameaçada de destruição; e agora Teodora não apenas restabelece a idolatria que seu marido tinha se esforçado para suprimir, como também persegue os verdadeiros adoradores. Certamente a mulher Jezabel -- símbolo da igreja dominante na Idade das Trevas -- tem seu antítipo nessas três mulheres, especialmente as duas últimas. A semelhança é marcante demais para ser questionada. Mas todo o sistema do catolicismo respira esse terrível espírito, e é caracterizado pelas tenebrosas características do caráter de Jezabel. A palavra do Senhor não pode ser quebrada. "Ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor; porque Jezabel, sua mulher, o incitava". Este é o tipo (figura). O antítipo é: "Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria. E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua fornicação; e não se arrependeu." (1 Reis 21:25, Apocalipse 2:20,21)

domingo, 15 de janeiro de 2017

Helena e Irene

Assim terminou a questão mais crítica que já tinha se erguido desde que o cristianismo tornou-se a religião do mundo romano. Pelo sétimo concílio geral a idolatria foi formal e veementemente estabelecida como a adoração do grande sistema papal, e anátemas foram denunciadas contra todos os que ousassem afastar-se disto. Daí a perseguição implacável aos assim chamados separatistas. Mas é digno de nota, de acordo com nossa visão do caráter de Jezabel, que uma mulher foi a primeira a mover-se em relação ao culto de imagens, e uma mulher foi a restauradora das imagens quando foram derrubadas. Helena, a mãe de Constantino, o Grande, foi uma mulher irrepreensível e devota, mas foi usada pelo inimigo para introduzir relíquias emocionantes e memoriais sagrados que mudaram o cristianismo de uma adoração espiritual pura para aquela forma paganizante de religião que cresceu com tanta rapidez nos séculos seguintes. A esperta Irene foi também usada por Satanás para restaurar e reestabelecer a adoração de imagens. Daquele dia até hoje ambas igrejas grega e latina aderiram a essa forma de culto, e mantiveram a santidade de suas imagens e pinturas.

Os resultados políticos da controvérsia iconoclástica foram igualmente grandes e importantes. Roma então rompeu os laços de sua conexão com o Oriente, separando-se para sempre do Império Bizantino; e o cristianismo grego, a partir de então, tornou-se uma religião separada, e o império um Estado separado. O Ocidente, recebendo uma grande adesão de poder através dessa revolução, finalmente criou seu próprio império, formou alianças com os reis francos, e colocou a coroa do império ocidental na cabeça de Carlos Magno, como já vimos anteriormente.

domingo, 8 de janeiro de 2017

O Primeiro Objeto Visível de Veneração Cristã

Por mais de trezentos anos após a primeira publicação do evangelho há boas razões para crer que nem imagens nem qualquer outros objetos visíveis de reverência religiosa eram admitidos no serviço público das igrejas, ou adotados nos exercícios de devoção privada. Provavelmente tal coisa nunca tinha sido pensada pelos cristãos antes dos dias de Constantino; e podemos apenas considerá-la como um dos primeiros frutos da união da igreja com o Estado. Até esse período o grande protesto dos cristãos era contra a idolatria dos pagãos: e por isto eles sofreram até a morte. E não é pouco notável que a imperatriz Helena, a mãe de Constantino, foi a primeira a excitar a mente cristã a esta degradante superstição. Conta-se que ela, em seu zelo por lugares religiosos, tenha descoberto e desenterrado a madeira da "verdadeira cruz". Isto foi o suficiente para o propósito do inimigo. A predileção da natureza humana por objetos de veneração se acendeu; a chama se espalhou rapidamente; e seguiu-se a usual consequência -- a idolatria.

Memoriais similares do Salvador, da Virgem Maria, dos Apóstolos inspirados, e dos "Pais da Igreja", foram também "encontrados". As relíquias mais sagradas que estavam escondidas por séculos eram então descobertas por visões. Tão grande e tão bem-sucedida foi a ilusão do inimigo que toda a igreja caiu na armadilha. Da época de Constantino até a época da invasão árabe, a veneração por imagens, pinturas e relíquias gradualmente aumentou. A reverência pelas relíquias era mais característica dos ocidentais, e a reverência por imagens das igrejas orientais. Mas, a partir da época de Gregório, o Grande, o sentimento do Ocidente se tornou mais favorável às imagens. Em consequência da decadência quase total da literatura, tanto entre o clero quanto entre os leigos, o uso de imagens tornou-se uma imensa fonte de poder para o sacerdócio. Pinturas, estátuas e representações visíveis de objetos sagrados tornaram-se o modo mais fácil de dar instruções, encorajar a devoção e fortalecer os sentimentos religiosos nas mentes do povo. Os mais intelectuais ou iluminados dentre o clero podiam se esforçar em manter a distinção entre o respeito por imagens com um meios e não como objetos de adoração. Mas a devoção indiscriminada do vulgar desconsidera totalmente essas sutilezas. O apologista pode estabelecer distinções muito sutis entre imagens como objetos de reverência e como objetos de adoração, mas não pode haver dúvida que, com mentes ignorantes e supersticiosas, o uso, a reverência, a adoração de imagens, seja em pinturas ou estátuas, invariavelmente se degenera em idolatria.

Antes do final do século VI a idolatria estava firmemente estabelecida na igreja oriental, e durante o século VII fez um progresso gradual e muito geral no Ocidente, onde já tinha anteriormente ganhado algum terreno. Tornou-se comum cair prostrado perante imagens, rezar para elas, beijá-las, adorná-las com gemas e metais preciosos, colocar as mãos sobre elas em juramento, e até mesmo empregá-las como madrinhas e padrinhos de batismo.

sábado, 9 de julho de 2016

O Batismo e Morte de Constantino

O batismo de Constantino deu origem a quase tanta especulação quanto sua conversão. Apesar do grande zelo que ele demonstrava em favor do cristianismo, ele adiou seu batismo e, consequentemente, sua recepção na igreja, até a aproximação de sua morte. Muitos motivos, tanto políticos quanto pessoais, foram sugeridos por diferentes escritores como as razões do adiamento; mas tememos que o verdadeiro era pessoal. A superstição já tinha, nessa época, ensinado os homens a conectarem o perdão dos pecados ao rito do batismo. Sob esse terrível engano Constantino parece ter adiado seu batismo até que não pudesse mais desfrutar de suas honrarias imperiais e saciar suas paixões nos prazeres do mundo. É impossível conceber qualquer indulgência papal mais destrutiva para a alma, mais desonrosa para o cristianismo, e mais perigosa para toda a virtude moral. Era uma licença para que pessoas como Constantino perseguissem os grandes objetos de sua ambição por meio dos tenebrosos caminhos de sangue e crueldade, uma vez que colocava em suas mãos maneiras de conseguir um perdão fácil quando fosse conveniente. Mas, por outro lado, podemos pensar que tenha sido uma grande misericórdia do Senhor que alguém cuja vida privada e doméstica -- assim como sua carreira pública -- fosse tão manchada de sangue, não professasse publicamente o cristianismo ao receber o batismo e participar da ceia do Senhor.

Os bispos, a quem ele chamou ao palácio da Nicomédia em sua última doença, ouviram sua confissão, se deram por satisfeitos e o abençoaram. Eusébio, bispo da Nicomédia, o batizou! Ele agora professava, pela primeira vez, que se Deus poupasse sua vida ele se uniria à assembleia de Seu povo, e que, tendo usado as vestes brancas do neófito, ele jamais usaria novamente o púrpura do imperador. Mas essas decisões foram feitas tarde demais: ele morreu pouco tempo depois de seu batismo, no ano 337.*

{* Vida de Constantino, de Eusébio, p. 147}


Helena, a mãe do imperador, merece uma breve menção. Ele abraçou a religião professada por seu filho. Sua devoção, piedade e generosidade eram grandes. Ela viajou por vários lugares, visitando os lugares sagrados que tinham sido cenários dos principais eventos da história das Escrituras, e ordenou que o templo de Vênus, que Adriano tinha construído no local do santo sepulcro, fosse demolido, e deu instruções para que uma "igreja", que deveria exceder todas as outras em esplendor, fosse construída no local. Ela morreu em 328 d.C.

Já vimos, infelizmente com tanta clareza, a verdade dolorosa das palavras do Senhor, de que a igreja estava habitando onde estava o trono de Satanás. Constantino a deixou lá. Ele a encontrou aprisionada em minas, masmorras e catacumbas, e afastada da luz do céu, e a colocou no trono do mundo. Mas o quadro ainda não está completo: devemos tomar nota de outras características na história, recorrendo à semelhança na epístola.

O reinado de Constantino foi marcado não apenas pela igreja sendo retirada de seu lugar correto através dos enganos de Satanás, mas também pelos amargos frutos dessa mudança degradante. As sementes do erro, da corrupção e da dissensão se espalharam rapidamente, e agora apareciam publicamente perante os tribunais do mundo, e em alguns casos diante do mundo pagão. 

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