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sábado, 16 de abril de 2016

O Tratamento do Clero pelo Senhor

Mal as novas "igrejas" foram construídas, e os bispos recebidos na corte, e a mão do Senhor se voltou contra eles. Aconteceu dessa maneira:

Maximino, um rude camponês da Trácia, subiu ao trono imperial. Ele tinha sido o principal instigador da morte, se não o verdadeiro assassino, do virtuoso Alexandre. Ele começou seu reinado mandando prender e matar todos os amigos do último imperador. Aqueles que tinham sido seus amigos ele tornou seus próprios inimigos. Ele ordenou que os bispos, e particularmente aqueles que tinham sido amigos íntimos de Alexandre, fossem executados. Sua vingança caiu mais ou menos sobre todas as classes de cristãos, mas principalmente sobre o clero. Não era, no entanto, pelo cristianismo que eles sofreram nessa ocasião, uma vez que Maximino não se importava com qualquer religião, mas por causa da posição que eles tinham alcançado no mundo. Pode haver reflexão mais dolorosa do que esta?

Por volta dessa época destrutivos terremotos em várias províncias reacenderam o ódio popular contra os cristãos em geral. A fúria do povo sob tal imperador era irrestrita e, encorajados por governantes hostis, incendiaram as recém-construídas "igrejas" e perseguiram os cristãos. Mas, felizmente, o reinado desse selvagem imperador teve curta duração. Ele se tornou intolerável pelas pessoas. O exército se amotinou e o matou no terceiro ano de seu reinado, e uma época mais favorável para os cristãos retornou.

O reinado de Gordiano I, de 238 a 244 d.C., e o de Filipe, de 244 a 249, foram amigáveis para com a igreja. Mas repetidamente percebemos que um governo favorável aos cristãos era imediatamente seguido por outro que os oprimia. Foi particularmente o caso nessa época. Sob os sorrisos e o patrocínio de Filipe, o Árabe, a igreja desfrutou de grande prosperidade exterior, mas estava na véspera de uma perseguição mais terrível e mais generalizada do que qualquer outra que já tinha se passado.

Uma das causas que podem ter contribuído para isso foi a ausência dos cristãos nas cerimônias nacionais que comemoravam o milésimo ano de Roma, em 247 d.C. Os jogos seculares foram celebrados com grandiosidade sem precedentes por Filipe, mas como ele era favorável aos cristãos, eles escaparam da fúria dos sacerdotes pagãos e do populacho. Os cristãos eram agora um corpo reconhecido no Estado, e por mais cuidado que tivessem de evitar se misturar às facções políticas ou às festividades populares, eles eram considerados inimigos de prosperidade do Estado e a causa de todas as calamidades. Chegamos agora a uma mudança completa de governo - um governo que afligiu toda a igreja de Deus.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O Início do Segundo Período da História da Igreja (por volta do ano 167 d.C.)

O reinado de Aurélio é marcado, sob a providência de Deus, por muitas e grandes calamidades públicas. Vemos a mão do Senhor em amor fiel castigando Seu próprio povo redimido e amado, mas Sua ira se acendia contra seus inimigos. O exército oriental, sob comando de Lúcio Vero, ao retornar da guerra contra os partos, trouxeram a Roma uma doença pestilenta que estava se espalhando pela Ásia, e que logo espalhou seus estragos por quase todo o Império Romano. Houve também uma grande inundação no Tibre, que deixou uma grande parte da cidade debaixo da água, e varreu imensas quantidades de grãos dos campos e armazéns públicos. Esses desastres foram naturalmente seguidos por uma fome que consumiu uma grande quantidade de pessoas.

Tais eventos não podiam deixar de aumentar a hostilidade dos pagãos contra os cristãos. Eles atribuíam todos os seus problemas à ira dos deuses, e supunham que a nova religião é que os tinha provocado. Foi assim que a perseguição aos cristãos no Império Romano começou pela população. O clamor contra eles se levantou por parte do povo e dos governantes. "Lancem os cristãos aos leões!" "Lancem os cristãos aos leões!" era o clamor geral: e assim os nomes dos mais proeminentes na comunidade eram exigidos com a mesma hostilidade incontrolável. Um fraco e supersticioso magistrado tremia diante da voz do povo, e se rendia como instrumento de sua vontade.

Mas vamos agora olhar mais de perto, sob a direção das várias histórias que temos ao alcance, para o modo como se dava essas perseguições, e para o comportamento dos cristãos sob elas.

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