Mostrando postagens com marcador provações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador provações. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Carta à Igreja de Esmirna (Apocalipse 2:8-11)

Nosso interesse na história da igreja é muito maior quando vemos que o Senhor marcou clara e distintamente suas sucessivas épocas. A condição exterior da igreja até a morte do primeiro Antonino - até onde pode ser determinado a partir dos registros históricos mais autênticos - responde de forma marcante àquilo que aprendemos das Escrituras, especialmente a carta a Éfeso. Havia consistência e zelo exteriores; eles eram incansáveis. É também evidente que havia caridade, pureza, devoção, santa coragem, até mesmo a ponto da maior prontidão em sofrer de todos os modos por causa do Senhor. Ao mesmo tempo fica claro, tanto das Escrituras quanto da história, que falsas doutrinas estavam progredindo, e que muitos estavam manifestando um desejo mais indigno de conquistar preeminência na igreja. Aquele esquecimento de si mesmo, e aquele cuidado por Cristo e Sua glória, que eram os primeiros frutos de Sua graça, tinham desaparecido. Historicamente chegamos agora ao período da igreja de Esmirna. Para a conveniência do leitor vamos citar o discurso todo:

"E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte." (Apocalipse 2:8-11). Aqui o Senhor enfrenta o declínio com uma severa tribulação. Meios mais amenos não atingiriam os objetivos. Isso não é incomum, embora eles pudessem pensar que algo estranho tinha acontecido com eles. Mas todas as suas aflições eram conhecidas pelo Senhor, calculadas por Ele, e estavam sob Seu controle. "Tereis uma tribulação de dez dias". O período do sofrimento deles é especificado com exatidão. E Ele lhes fala como alguém que tinha conhecido, Ele mesmo, as profundezas da tribulação. "Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu". Ele tinha passado através da mais profunda tristeza, e através da própria morte - Ele tinha morrido por eles, e estava vivo novamente. Eles tinham esta bendita Pessoa para se refugiarem nas provações. E enquanto Ele olha, e anda, no meio dos Seus em sofrimento, Ele diz: "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida". Assim Ele tem em Suas mãos a coroa de mártir, pronto para colocá-la na cabeça de Seu fiel vencedor.

Vamos agora voltar à nossa história, e observar sua semelhança com essa epístola.

Postagens populares