domingo, 18 de outubro de 2020
O Exame de Jan Hus
domingo, 4 de outubro de 2020
John Wycliffe
Capítulo 30: O Testemunho e o Triunfo de Wycliffe (1324-1417 d.C)
Todo leitor atento da história deve ser frequentemente lembrado daquela importante palavra de advertência dada pelo apóstolo: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará". As ilustrações mais solenes e práticas desta lei divina nos assuntos dos homens podem ser vistas em todas as páginas da história. Quem semeia joio na primavera não pode esperar colher trigo no outono; e aquele que semeia trigo na primavera não terá que colher joio no outono. Podemos ver a verdade desse princípio do governo divino ao nosso redor diariamente. Quantas vezes os hábitos da juventude determinam a condição da velhice! Nem mesmo as riquezas da graça divina detêm a aplicação dessa lei. O rei de Israel teve que ouvir da boca do profeta a sentença solene: “não se apartará a espada jamais da tua casa”; mas isso não impediu o fluir da terna misericórdia de Deus para o penitente real: "E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás" (2 Samuel 12). Tal é a graça ilimitada e incomensurável de Deus para o verdadeiro penitente; mas permanece também a lei imutável de Seu governo.
Embora não possamos falar com a mesma confiança sobre o sistema geral da sociedade humana, podemos reverentemente
identificar a mão do Senhor na sabedoria de Seus caminhos e no cumprimento de
Seus propósitos. Um exemplo disso é dado a seguir.
Os triunfos sanguinários do papado em Languedoque provaram ser o que desencadeou seu rápido declínio e queda. Ao esmagar o conde de Toulouse e os outros grandes senhores feudais no sul da França, os domínios da coroa francesa foram grandemente aumentados, e os reis da França, a partir daquele momento, se tornaram os adversários inevitáveis do papa. Luís IX publicou imediatamente a Pragmática Sanção, que estabeleceu as liberdades da Igreja Galicana, e Filipe, o Belo, obrigou o altivo papa Bonifácio a beber da taça da humilhação que os papas frequentemente preparavam para os poderes seculares da Europa. De 1305 a 1377, os papas de Avignon foram pouco melhores do que os vassalos de Filipe e seus sucessores. E de 1377 a 1417, o próprio papado foi dividido pelo grande cisma. Assim, por uma retribuição justa na providência de Deus, aqueles que buscavam a destruição dos outros acabaram por ser seus próprios destruidores.* Vemos a mesma coisa acontecer na Inglaterra.
{* History of France de Sir James Stephen, vol. 1 pág. 240.}
Postagens populares
-
A dispersão dos judeus e a total destruição de sua cidade e templo são os próximos eventos a se considerar no restante do primeiro século, ...
-
Estêvão , diácono e evangelista, é o primeiro a receber a coroa do martírio pelo nome de Jesus. Ele permanece à frente do "nobre exérc...
-
A identificação dos Tiagos, das Marias, e dos irmãos do Senhor, tem sido por muito tempo um ponto de discussão pelos críticos, e aqui não h...
-
O tempo chegou. A redenção foi consumada, Deus foi glorificado - Cristo está à Sua direita no Céu, e o Espírito Santo desce à Terra . Deus ...
-
Nenhum evento no progresso da história da igreja a afeta tão profundamente, ou tão felizmente, quanto a conversão de Saulo de Tarso. De pri...
-
Depois de Paulo e Barnabé terem ficado algum tempo com a igreja em Antioquia, outra viagem missionária foi proposta. "Tornemos" ,...
-
Nos três primeiros Evangelhos ele é apresentado nessa ordem. Ele é mencionado como sendo de Betsaida, a cidade de André e Pedro ( João 1:44...
-
Antes de nos ocuparmos com os apóstolos em sua viagem, cabe aqui uma observação sobre como as coisas mudaram. Eles partiram, devemos observ...
-
'Apostle Thomas', Nicolaes Maes, 1656, oil on canvas, Staatliche Museen, Kassel, Germany O apóstolo Tomé foi convocado por nos...
-
O grande objetivo da igreja neste mundo era ser "a coluna e firmeza da verdade" ( 1 Timóteo 3:15 ). Ela foi criada para ser a ...