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sábado, 29 de julho de 2017

Gregório e as Investiduras (1075 d.C.)

O empossamento formal de um bispo ou abade pela entrega de um anel e um báculo tinha sido algo habitual junto aos imperadores, reis e príncipes da Europa, muito antes do estabelecimento do sistema feudal por Carlos Magno -- provavelmente desde os tempos de Clóvis. E até então, se tivermos em mente a relação da igreja com o Estado, e a fonte original do privilégio, parece justo e certo, embora para uma mente espiritual ser uma combinação incompatível dos poderes seculares e espirituais, e ruinosa para ambos. "Quando os primeiros conquistadores do Ocidente", diz Waddington, "conferiram subsídios territoriais à igreja, os indivíduos que viriam a usufruir deles eram obrigados a apresentar-se à corte para jurar lealdade ao rei, e para receber de suas mãos algum símbolo de prova de que os bens foram colocados em sua posse. A mesma cerimônia, de fato, era imposta ao eclesiástico do mesmo modo que ao proprietário leigo ou senhor feudal, e era chamada de investidura. Mais tarde, quando os príncipes tomaram o direito de oferta referente a todos os benefícios valiosos, mesmo daqueles que não tinham sido derivados da recompensa real, eles não introduziam qualquer distinção, fundamentados nas diferentes fontes de receita, mas continuaram a sujeitar aqueles que eles nominavam ao mesmo grau de fidelidade, e à mesma cerimônia de investidura, com os leigos."*

{* History of the Church, Waddington, vol. 2, p. 70.}


No primeiro fervor da conversão, os conquistadores, desde Constantino, tinham o hábito de conceder uma parte de suas recém-adquiridas propriedades a monastérios e igrejas; mas os presentes das sucessivas dinastias eram moderados se comparados aos da casa imperial da Saxônia. Sob os imperadores alemães os bens igreja se acumularam rapidamente e em grande medida. "Nos séculos XI e XII", diz Greenwood, "as propriedades eram possuídas perpetuamente pelas igrejas em grande extensão. Os bispos e abades foram enriquecidos; não, como até então, por presentes de terrenos ou fazendas únicas, mas por concessões de cidades inteiras, e de distritos e condados. Assim Oto I doou ao monastério de Magdeburgo várias vilas com seus arredores e distritos rurais pertencentes a elas. Oto II concedeu três vilas pertencentes aos domínios imperiais à igreja de Aschafemburgo, com todas as terras que lhe pertenciam. Os termos da transmissão não parecem ter diferido totalmente dos utilizados em concessões seculares de natureza similar. E, na prática, não obstante o caráter e a ocupação diferente dos beneficiários, as mesmas ideias de natureza e de requisitos da concessão parecem ter sido entretidas tanto pelos vassalos espirituais quanto leigos. Assim bispos e abades vestiam a armadura, montavam seus carregadores, e marchavam para o campo de batalha, liderando seus subvassalos e arrendatários, no cumprimento de seus deveres feudais no que diz respeito às suas terras. Os subvassalos também não podiam ser facilmente movidos até que fossem conduzidos à ação por seus chefes legais.

"Os grandes eclesiásticos, longe de se oporem a essas exigências pouco profissionais, entraram de coração no esporte da guerra, e deram-se no campo de batalha com um grau de proeza marcial que poderia se tornar mais brava que a cavalaria leiga."*

{ Cathedra Petri, Greenwood, vol. 4, p. 274.}


Tal era o estado do que pode ser chamado de eleitorado cristão quando Hildebrando emitiu seu memorável decreto contra investiduras leigas; e tal era o direito de uso por parte da coroa de nominar e indicar às maiores dignidades e benefícios eclesiásticos. O plano de Hildebrando era abolir inteiramente até mesmo a mais remota reivindicação de interferência, seja a favor ou contra, por parte dos leigos, em indicações espirituais, e privar o soberano do direito de investidura, com a qual a lei e o costume de séculos o tinha armado, e que ele considerava como a mais preciosa prerrogativa de sua coroa. Essa foi a questão levantada, o prêmio em questão e a grande batalha a ser lutada entre os potentados da Europa e o monge do Vaticano. Gregório então se dirigia à disputa, a maior já travada por uma única pessoa em qualquer era.

domingo, 9 de abril de 2017

A Falsificação Papal

Mas a bondade de Carlos Magno apenas excitou a avareza e inveja dos gananciosos padres. Não contentes com suas propriedades e dízimos, eles aspiravam por uma posição muito superior à dos senhores leigos, e até mesmo superior à do próprio monarca. Estimulados por sucessos passados, eles então tentaram, por uma ousada falsificação, alcançar o objetivo de sua ambição secular. Um título de propriedade de poder quase imperial é então, pela primeira vez, após um período de 450 anos, trazido à luz. Por esse ato original de doação foi descoberto que tudo o que Pepino ou Carlos Magno tinham conferido à igreja de Roma não passava de uma parte da doação real para a cadeira de São Pedro feita pelo "piedoso imperador Constantino".

Como nosso principal objetivo através desse período da história da igreja é apresentar o verdadeiro caráter do sistema papal, os meios pelos quais ele alcançou sua incrível influência e poder, e os efeitos secularizantes da aliança da igreja com o Estado, copiamos, de Greenwood, a própria carta do papa. O leitor, sem dúvida, ficará surpreso em ver que qualquer homem com a menor pretensão possível de respeitabilidade -- ainda mais o "chefe da igreja" -- pudesse jamais ter fabricado tal documento, e isso somente para ganhar mais território e poder. Mas devemos nos lembrar que Tiatira era caracterizada pelas "profundezas de Satanás" (Ap 2:24), e assim tem sido o papado desde seu primeiro fôlego, e assim deve ser até que dê o seu último suspiro. Apocalipse 17 e 18 descrevem seu caráter e seu fim.

"Considerando", diz o papa Adriano, "que nos dias do bendito pontífice Silvestre, aquele tão piedoso imperador [Constantino], por sua doação, exaltou e ampliou a santa igreja católica e apostólica de Roma, dando a ela seu supremo poder sobre toda a região do Ocidente, assim agora vos suplicamos que, neste nosso mesmo feliz dia, a mesma santa igreja possa brotar e exultar, e ser cada vez mais e mais exaltada, de modo que todos os povos que dela ouvirem exclamem: 'Deus salve o rei, e nos ouça no dia em que te invocarmos!'. Pois eis que naqueles dias ergueu-se Constantino, o imperador cristão, por quem Deus concedeu todas as coisas a Sua santíssima igreja, a igreja do bendito Pedro, príncipe dos apóstolos. Tudo isso, e muitos outros territórios que imperadores, patrícios e outras pessoas tementes a Deus deram ao bendito Pedro e à santa igreja de Deus apostólica de Roma, para o benefício de suas almas e para o perdão de seus pecados, nas regiões da Toscana, Espoleto, Benevento, Córsega e Savona -- territórios que foram tomados e mantidos pelas ímpias nações dos lombardos -- que tudo isso nos seja restaurado nestes nossos dias, de acordo com o teor de tuas várias escrituras de doação depositadas em nossos arquivos, em Latrão. Com este fim, ordenamos a nossos enviados para que te mostrem tais escrituras, para tua satisfação, e em virtude delas, agora te rogamos que ordenes a restituição ininterrupta desse patrimônio de São Pedro que está em tuas mãos; que para tua conformidade nisto com a santa igreja de Deus, possa ser colocada em plena posse e gozo de seu inteiro direito; de modo que o próprio príncipe dos apóstolos possa interceder perante o trono do Todo-Poderoso por uma longa vida para ti, e prosperidade em todas as tuas obras."

domingo, 2 de abril de 2017

A Grande Época nos Anais do Papado

Como o império de Carlos Magno possui, de um modo peculiar, conexão com a história da igreja, e forma uma grande época nos anais da Sé Romana, ele exige uma consideração mais completa. O catolicismo romano quase devia tanto ao grande príncipe quanto o islamismo devia ao grande profeta árabe (Maomé) e seus sucessores. "As guerras saxônicas de Carlos Magno", diz Milman, "que acrescentou quase toda a Germânia (atual Alemanha) aos seus domínios, eram declaradamente guerras religiosas. Se Bonifácio era o "apóstolo" cristão, Carlos Magno era o "apóstolo" maometano [N. do T.: no sentido de que agia como Maomé na conquista dos povos pela violência] do evangelho. O objetivo declarado de suas invasões era a extinção do paganismo, a sujeição à fé cristã, ou o extermínio. O batismo era o sinal de subjugação e fidelidade, e os saxões o aceitavam ou rejeitavam, de acordo com o estado de submissão ou revolta em que se encontravam. Essas guerras eram inevitáveis; eram nada mais que a continuação da grande luta travada, por séculos, entre os bárbaros do Norte e do Oriente contra os civilizados do Sul e do Ocidente. A diferença é que, agora, a população romana e cristã, revigorada pela grande infusão de sangue teutônico, em vez de esperar pela agressão, tinha se tornado a agressora. A maré de conquista se invertia; os súditos dos reinos ocidentais, do império ocidental, em vez de esperarem para ver suas casas invadidas por hordas de invasores ferozes, agora ousadamente marchavam ao coração do país de seus inimigos, penetravam em suas florestas, cruzavam seus pântanos, e plantavam suas cortes feudais de justiça, suas igrejas e seus monastérios nas regiões mais remotas e selvagens, desde o Elba até as margens do Báltico."

Os saxões estavam divididos em três tribos principais: os ostefalianos, os vestefalianos e os angarianos. Cada clã, de acordo com o antigo uso teutônico, consistia em nobres, homens livres e escravos; mas, às vezes, a nação inteira se encontrava em uma grande convenção armada. Os saxões desprezavam e detestavam os francos romanizados, e os francos consideravam os saxões bárbaros e pagãos. Durante 33 anos, o poderoso Carlos empenhou-se em subjugar essas hordas selvagens de saxões. "A área do país habitada por essas tribos", diz Greenwood, "compreendia a totalidade do que é conhecido como o círculo moderno da Vestfália, e a maior porção da Baixa Saxônia, estendida do rio Lippe até o Weser e o Elba; limitada ao norte pelas tribos aparentadas, os jutos, os anglos e os danos; e ao leste de origem eslava, que tinha gradualmente avançado sobre as mais antigas raças teutônicas da Germânia Oriental". Mas devemos nos limitar principalmente ao aspecto religioso dessas guerras; ainda assim, é interessante, neste momento, estudar esses registros antigos, uma vez que acabamos de testemunhar a conclusão da grande guerra franco prussiana de 1870-71 {* N. do T., este livro foi escrito no século XIX} entre os descendentes dos francos e dos germanos da antiguidade.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Um Espírito de Mentira na Boca do Papado

Após lermos cuidadosamente essas antigas epístolas (ver seção anterior), é impossível acreditar que Gregório podia ser tão ignorante a ponto de afirmar tantas coisas a Leão em favor da adoração de imagens que eram certamente falsas: somos mais inclinados a acreditar que ele sabia que eram falsas, mas que apostou na ignorância do imperador. "Dizes", continuou Gregório, "que somos proibidos de venerar coisas feitas pelos mãos dos homens. Mas és uma pessoa iletrada, e deveria, portanto, ter perguntado aos seus eruditos prelados o verdadeiro significado do mandamento. Se não fosses obstinado e intencionalmente ignorante teria aprendido deles que teus atos estão em direta contradição com o testemunho unânime de todos os pais e doutores da igreja, e em particular repugnante à autoridade dos seus concílios gerais". Tão flagrantemente falsas são essas afirmações que podemos apenas nos perguntar como qualquer pessoa poderia ter coragem de escrevê-las como se fossem verdade, especialmente o mais elevado eclesiástico da Cristandade. Mas isto prova que houve, desde o início, um espírito de mentira na boca do papado, assim como houve nos profetas de Baal (1 Reis 22:23). Até mesmo Greenwood {*N. do T.: o historiador} diz: "Em nenhum dos concílios gerais uma palavra sequer sobre adoração de imagens ocorre. A afirmação quanto ao testemunho unânime dos pais é igualmente falha. Com a exceção das obras de Gregório, o Grande, não encontrei nenhuma menção à prática da adoração de imagens nos pais dos seis primeiros séculos da era cristã."*

{* Cathedra Petri, de Greenwood, vol. 3, p. 476.}

Mas o espírito de mentira continua dizendo que a aparência visível de Cristo na carne causou tal impressão nas mentes dos discípulos que "assim que eles lançaram os olhos sobre Ele, apressaram-se em fazer retratos dEle, e os carregavam consigo, exibindo-os por todo o mundo, para que ao vê-los os homens pudessem ser convertidos da adoração de Satanás para o serviço de Cristo -- porém só poderiam adorar as imagens, não com adoração absoluta, mas apenas com uma veneração relativa". Do mesmo modo, o papa assegurou a Leão que "pinturas e imagens tinham sido tomadas de Tiago, o irmão do Senhor, de Estêvão, e de outros santos notáveis. E tendo assim feito, ele os dispersou por cada parte da terra para o aumento manifesto da causa do evangelho."

Por uma estranha perversão ou confusão quanto aos fatos bíblicos, o papa compara o imperador ao "ímpio Uzias que", diz ele, "sacrilegamente removeu a serpente de bronze que Moisés tinha erguido, e a quebrou em pedaços". Aqui podemos dar ao papa o benefício da ignorância. Era menos provável que ele conhecesse sua Bíblia do que os seis concílios gerais. Ele parece ter tido alguma lembrança confusa sobre a história de Uzá, a quem o Senhor feriu por ter estendido a mão para segurar a arca quando os bois tropeçaram, e do ato de Ezequias, que quebrou em pedaços a serpente de bronze expressamente para prevenir que o povo pagasse homenagem divina (i.e. idolatrassem) a ela (1 Crônicas 13:9; 2 Reis 18:4). "Uzias", diz ele, embora fosse na verdade Ezequias -- "Uzias verdadeiramente era teu irmão, obstinado e, como tu, ousava fazer violência aos sacerdotes de Deus". Pode-se então perguntar: o que as crianças de nossas escolas diriam ao papa que confundiu o bom rei Ezequias por um rei perverso, e seu ato de destruição da serpente de bronze por um ato de impiedade? Do mesmo modo podemos esperar que jogassem suas tábuas de escrever na cabeça de Gregório, assim como na de Leão (veja a seção anterior). Mas foi dito o suficiente sobre esse ponto para mostrar ao leitor qual era o espírito e caráter do papado desde sua própria fundação. Sempre foi um sistema descarado, mentiroso e idólatra, embora incontáveis números de santos de Deus tivessem estado nele durante seus mais tenebrosos períodos. O Nome salvador de Jesus sempre manteve-se em meio aos mais grosseiros absurdos e idolatrias, e qualquer que crê nesse Nome certamente será salvo. O dedo da fé que toca mesmo que somente a bainha de Sua veste, mesmo pressionado em meio a uma multidão de idólatras, abre as fontes eternas de todas as virtudes curadoras, e a própria fonte da doença é imediatamente extinta. E qualquer que seja a pressão ou trono Ele olhará ao redor para ver aquele que tocou nEle pela fé, e comunicará paz à alma atribulada (Marcos 5:25-34).  

domingo, 8 de janeiro de 2017

O Segundo Decreto é Publicado

O segundo decreto era tão avassalador que os oficiais do império, conta-se, foram até mesmo além de suas ordens. As mais sacras estátuas e imagens foram, em todo lugar, impiedosamente quebradas, rasgadas em pedaços, ou publicamente lançadas nas chamas debaixo dos olhos dos enfurecidos adoradores. "Correndo risco de morte", diz Greenwood, "homens, mulheres e até crianças correram para a defesa dos objetos como se fossem tão queridos para eles como a própria vida. Eles atacavam e matavam os oficiais do império envolvidos na obra de destruição; estes, apoiados pelas tropas regulares, retaliavam com igual ferocidade; e as ruas da metrópole exibiam tal cena de indignação e abate como só pode ser proveniente de paixões religiosas envenenadas. Os líderes do tumulto foram, a maior parte, condenados à morte no local; as prisões se encheram totalmente; e multidões, após sofrerem várias punições corporais, foram transportadas a lugares de exílio".*

{* Cathedra Petri, de Greenwood, vol. 3, p. 474}

O populacho ficou então excitado à fúria; mesmo a presença do imperador não os intimidava. Os oficiais do império tinham ordens de destruir uma estátua do Salvador que ficava sobre o Portão de Bronze do palácio imperial, e que era conhecida pelo nome de Segurança. Esta imagem era famosa por seus milagres, e recebia grande veneração do povo. Multidões de mulheres de reuniram em torno do lugar e ansiosamente suplicaram ao soldado que poupasse sua imagem favorita. Mas ele subiu na escada, e com seu machado atingiu o rosto que elas tão frequentemente contemplavam, e que, pensavam elas, benignamente olhava para elas. Os céus não interferiram, como esperavam; mas as mulheres tomaram a escada, derrubaram o ímpio oficial, e o cortaram em pedaços. O imperador enviou uma guarda armada para suprimir o tumulto; a multidão se uniu às mulheres e um assustador massacre se sucedeu. "A Segurança" tinha sido derrubada, e seu lugar foi preenchido com uma inscrição na qual o imperador dava vazão a sua inimizade contra as imagens.*

{* J. C. Robertson, vol. 2, p. 83; Milman, vol. 2, p. 156.}

A execução das ordens imperiais foram rejeitadas em todos os lugares, tanto na capital quanto nas províncias; o entusiasmo popular era tão grande que só poderia ser debelada pelos mais fortes esforços do poder civil e militar. Paixões se acendiam dos dois lados, que naturalmente resultaram na mais ousada rebelião e na mais violenta perseguição.

sábado, 24 de dezembro de 2016

O Único Grande Objetivo do Papado

A cada dia tornava-se mais e mais evidente que não poderia haver paz sólida para Roma, nem fundamento seguro para a supremacia já alcançada, a menos que fosse alcançada a derrubada total tanto dos poderes gregos quanto lombardos na Itália, e a apropriação de seus espólios pela santa Sé. Este era então o único grande objetivo dos sucessores de São Pedro e a batalha que eles tinham que lutar. Mas, assim como a vinha de Nabote, o jizreelita, isso deveria ser possuído por bem ou por mal. Jezabel conspira, e a morte de Nabote é realizada. A história dos reis lombardos e da grande controvérsia iconoclástica durante os séculos VII e VIII lançam muita luz sobre os meios usados para alcançar esse fim; mas disso tudo podemos dizer apenas uma palavra para passarmos adiante, e sugerir aos nossos leitores a consulta direta à história geral.*

{* Veja especialmente a Cathedra Petri de Greenwood.}


"Há abundante fundamento histórico para acreditar", diz Greenwood, "que esse objetivo havia, por essa época, se moldado muito distintamente na mente do papado: o território de seu inimigo religioso, o imperador, devia ser definitivamente anexado ao patrimônio de São Pedro, juntamente a um Estado territorial muito mais extenso à medida que a oportunidade viesse ao alcance.  Mas restava a árdua e aparentemente impossível tarefa de arrancar essas potenciais aquisições das mãos do inimigo lombardo. E, de fato, todo o curso da política papal estava então direcionada ao cumprimento desse único objetivo."

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