Jerusalém, que esteve sob domínio muçulmano desde a conquista de Omar em 637, passou novamente para as mãos de cristãos; e oito dias depois desse memorável evento os chefes vitoriosos prosseguiram à eleição de um rei. Pela voz livre e unânime do exército, Godofredo de Bulhão foi proclamado o mais digno campeão da Cristandade e rei de Jerusalém. Mas o humilde e piedoso peregrino, enquanto aceitava o lugar de responsabilidade, recusou o nome e as insígnias da realeza. Como poderia ele ser chamado rei e vestir uma coroa de ouro, quando o Rei dos reis, seu Salvador e Senhor, tinha usado uma coroa de espinhos? Ele se contentou com o título mais humilde de Defensor e Barão do Santo Sepulcro.
Mal tinha Godofredo sentado em seu trono quando foi novamente convocado para campo. Uma grande força de sarracenos do Egito avançavam para vingar a perda de Jerusalém. Mas novamente os cruzados foram vitoriosos no que é chamada a Batalha de Ascalão. Uma vez considerada segura sua posição na Cidade Santa, a maior parte do exército se preparou para voltar à Europa. Após subirem na colina do Calvário, em meio a altos cânticos de hinos do clero, banhando com lágrimas o solo santo, banhando-se no Jordão, carregando com eles ramos de palmeiras de Jericó, e inumeráveis relíquias, eles se prepararam para voltar para casa. Dentre os que retornaram estava Pedro o Eremita, que passou o resto de seus dias em um monastério fundado por ele próprio, em Huy, perto de Liège, até sua morte em 1115.
Trezentos cavaleiros e dois mil soldados a pé foi tudo o que Godofredo reteve para a defesa da Palestina. Mas o recém-nascido reino logo seria atacado por um novo inimigo, e um com quem estamos muito bem familiarizados -- um padre voraz de Roma. No nome do papa, ele foi nomeado Patriarca de Jerusalém, e reivindicou tantas riquezas e propriedades para a Igreja que o Estado foi deixado, de fato, pobre. O piedoso Godofredo submeteu-se; tanto ele como Boemundo receberam investidura do padre, e assim o cetro de Jerusalém caiu em suas mãos, ou melhor, foi confiscado pelo ambicioso papa. Cansado com todos os seus labores, e sentindo que sua grande obra estava então realizada, Godofredo estava pouco disposto a lutar contra o padre, e assim permitiu-lhe usurpar e colocar-se sobre a jurisdição, tanto nos assuntos espirituais quanto seculares. Os cristãos gregos foram perseguidos pelos latinos como cismáticos; e, é claro, a brecha se alargou entre o Oriente e o Ocidente.
Após estabelecer a língua francesa, e estabelecer a fundação de um código de leis, mais tarde famosa sob o nome de "Assizes de Jerusalém", e mantendo sua dignidade por pouco mais de um ano, o bravo e vitorioso Godofredo -- o verdadeiro herói da cruzada -- morreu em 17 de agosto, em 1100 d.C.
Mal tinha Godofredo sentado em seu trono quando foi novamente convocado para campo. Uma grande força de sarracenos do Egito avançavam para vingar a perda de Jerusalém. Mas novamente os cruzados foram vitoriosos no que é chamada a Batalha de Ascalão. Uma vez considerada segura sua posição na Cidade Santa, a maior parte do exército se preparou para voltar à Europa. Após subirem na colina do Calvário, em meio a altos cânticos de hinos do clero, banhando com lágrimas o solo santo, banhando-se no Jordão, carregando com eles ramos de palmeiras de Jericó, e inumeráveis relíquias, eles se prepararam para voltar para casa. Dentre os que retornaram estava Pedro o Eremita, que passou o resto de seus dias em um monastério fundado por ele próprio, em Huy, perto de Liège, até sua morte em 1115.
Trezentos cavaleiros e dois mil soldados a pé foi tudo o que Godofredo reteve para a defesa da Palestina. Mas o recém-nascido reino logo seria atacado por um novo inimigo, e um com quem estamos muito bem familiarizados -- um padre voraz de Roma. No nome do papa, ele foi nomeado Patriarca de Jerusalém, e reivindicou tantas riquezas e propriedades para a Igreja que o Estado foi deixado, de fato, pobre. O piedoso Godofredo submeteu-se; tanto ele como Boemundo receberam investidura do padre, e assim o cetro de Jerusalém caiu em suas mãos, ou melhor, foi confiscado pelo ambicioso papa. Cansado com todos os seus labores, e sentindo que sua grande obra estava então realizada, Godofredo estava pouco disposto a lutar contra o padre, e assim permitiu-lhe usurpar e colocar-se sobre a jurisdição, tanto nos assuntos espirituais quanto seculares. Os cristãos gregos foram perseguidos pelos latinos como cismáticos; e, é claro, a brecha se alargou entre o Oriente e o Ocidente.
Após estabelecer a língua francesa, e estabelecer a fundação de um código de leis, mais tarde famosa sob o nome de "Assizes de Jerusalém", e mantendo sua dignidade por pouco mais de um ano, o bravo e vitorioso Godofredo -- o verdadeiro herói da cruzada -- morreu em 17 de agosto, em 1100 d.C.
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