No ano 596, e cerca de 150 anos após a chegada dos saxões na Britânia, a famosa missão de Gregório saiu da Itália rumo a essa ilha. Uma companhia de quarenta monges missionários, sob a direção de Agostinho, foram enviados para pregar o evangelho aos ignorantes anglo-saxões. Mas ao ouvir sobre o caráter e hábitos selvagens do povo, e sendo ignorantes de sua língua, eles ficaram seriamente desencorajados e tiveram medo de prosseguir. Agostinho foi enviado de volta pelos outros para suplicar a Gregório que os dispensassem do serviço. Mas ele não era um homem que abandonava uma missão daquele tipo. Ele não a planejou com pressa, mas foi o resultado de muita oração e deliberação. Ele, portanto, os exortou e encorajou a seguir em frente, confiando no Deus vivo e na esperança de ver o fruto de seus labores na eternidade. Ele entregou-lhes cartas de apresentação para bispos e príncipes, e lhes garantiu toda assistência em seu poder. Assim animados eles prosseguiram a sua viagem e, viajando pelo caminho da França, chegaram na Britânia.
Os 41 missionários, tendo desembarcado na Ilha de Thanet, anunciaram a Etelberto, rei de Kent, sua chegada de Roma e sua missão com novas de grande alegria para ele e para seu povo. As circunstâncias favoreceram muito essa marcante missão. Bertha, a rainha (filha de Clotário I, rei dos francos), era cristã. Seu pai estipulou em seu acordo matrimonial que devia ser permitido a ela a livre profissão do cristianismo, na qual tinha sido educada. Um bispo participava de sua corte, e vários de sua casa eram cristãos, e as cerimônias eram conduzidas de acordo com a forma romana. O Senhor, neste caso, usou uma mulher, como Ele fez muitas vezes, para a propagação do evangelho entre os pagãos. Estas contrastam favoravelmente com a classe de "mulheres Jezabel", e preservam a linha prateada da graça de Deus nessas tempos de trevas. Bertha era da casa de Clóvis e Clotilda.
Etelberto, influenciado por sua rainha, recebeu bondosamente os missionários. Foi permitido a Agostinho e seu séquito que prosseguissem para a Cantuária, a residência do rei. Este consentiu com uma entrevista, mas ao ar livre por medo de magia. Os monges se aproximaram da festa real de maneira muito imponente. Um deles, carregando uma grande cruz prateada com a figura do Salvador, conduziu a procissão, a qual seguiram-se os demais, cantando seus hinos em Latim. Ao chegarem ao carvalho escolhido como o local da conferência, foi dada permissão para que pregassem o evangelho ao príncipe e seus assistentes. O rei foi então informado que eles tinham vindo com boas novas, e até mesmo vida eterna para aqueles que os recebessem, e o prazer da bem-aventurança no céu para sempre. O rei ficou favoravelmente impressionado, e lhes deu uma mansão na cidade real de Cantuária, e liberdade para pregarem o evangelho a sua corte e ao povo. Eles então marcharam para a cidade, cantando em uníssono a ladainha: "Te suplicamos, ó Senhor, em toda a Tua misericórdia, que Tua ira e Tua fúria sejam removidas desta cidade, e de Tua santa casa, porque nós temos pecado. Aleluia".
Por esses passos preparatórios o caminho dos missionários tornou-se simples e fácil. A aprovação do monarca inspirou seus súditos com confiança, e abriu seus corações aos mestres. Novos convertidos se multiplicaram rapidamente. No Natal do ano 597 conta-se que não menos que 10.000 pagãos foram reunidos ao rol da igreja católica pelo batismo. Etelberto também se submeteu ao batismo e ao cristianismo na forma romana, tornando-se a religião estabelecida de seu reino. Esta foi a primeira base de Roma na Inglaterra. Ela estava agora determinada em subjugar a igreja britânica ao papado, e estabelecer sua autoridade na Grã-Bretanha, como tinha feito na França. Ela começou a trabalhar da seguinte maneira... (continua no próximo capítulo)
Os 41 missionários, tendo desembarcado na Ilha de Thanet, anunciaram a Etelberto, rei de Kent, sua chegada de Roma e sua missão com novas de grande alegria para ele e para seu povo. As circunstâncias favoreceram muito essa marcante missão. Bertha, a rainha (filha de Clotário I, rei dos francos), era cristã. Seu pai estipulou em seu acordo matrimonial que devia ser permitido a ela a livre profissão do cristianismo, na qual tinha sido educada. Um bispo participava de sua corte, e vários de sua casa eram cristãos, e as cerimônias eram conduzidas de acordo com a forma romana. O Senhor, neste caso, usou uma mulher, como Ele fez muitas vezes, para a propagação do evangelho entre os pagãos. Estas contrastam favoravelmente com a classe de "mulheres Jezabel", e preservam a linha prateada da graça de Deus nessas tempos de trevas. Bertha era da casa de Clóvis e Clotilda.
Etelberto, influenciado por sua rainha, recebeu bondosamente os missionários. Foi permitido a Agostinho e seu séquito que prosseguissem para a Cantuária, a residência do rei. Este consentiu com uma entrevista, mas ao ar livre por medo de magia. Os monges se aproximaram da festa real de maneira muito imponente. Um deles, carregando uma grande cruz prateada com a figura do Salvador, conduziu a procissão, a qual seguiram-se os demais, cantando seus hinos em Latim. Ao chegarem ao carvalho escolhido como o local da conferência, foi dada permissão para que pregassem o evangelho ao príncipe e seus assistentes. O rei foi então informado que eles tinham vindo com boas novas, e até mesmo vida eterna para aqueles que os recebessem, e o prazer da bem-aventurança no céu para sempre. O rei ficou favoravelmente impressionado, e lhes deu uma mansão na cidade real de Cantuária, e liberdade para pregarem o evangelho a sua corte e ao povo. Eles então marcharam para a cidade, cantando em uníssono a ladainha: "Te suplicamos, ó Senhor, em toda a Tua misericórdia, que Tua ira e Tua fúria sejam removidas desta cidade, e de Tua santa casa, porque nós temos pecado. Aleluia".
Por esses passos preparatórios o caminho dos missionários tornou-se simples e fácil. A aprovação do monarca inspirou seus súditos com confiança, e abriu seus corações aos mestres. Novos convertidos se multiplicaram rapidamente. No Natal do ano 597 conta-se que não menos que 10.000 pagãos foram reunidos ao rol da igreja católica pelo batismo. Etelberto também se submeteu ao batismo e ao cristianismo na forma romana, tornando-se a religião estabelecida de seu reino. Esta foi a primeira base de Roma na Inglaterra. Ela estava agora determinada em subjugar a igreja britânica ao papado, e estabelecer sua autoridade na Grã-Bretanha, como tinha feito na França. Ela começou a trabalhar da seguinte maneira... (continua no próximo capítulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário