Antes de prosseguirmos com nossa história geral, será interessante fazer uma pausa por um momento e considerar o significado das grandes mudanças que ocorreram, tanto na posição da igreja quanto no mundo, durante o reinado de Constantino, o Grande. Não seria demais dizer que a igreja passou pelas mais importantes crises de sua história, e que a queda da idolatria pode ser considerada como o evento mais importante em toda a história do mundo. Desde um período pouco após o dilúvio, a idolatria tinha prevalecido entre as nações da terra, e Satanás, por seus artifícios, tinha sido o objeto de adoração. Mas todo o sistema da idolatria foi condenado por todo o mundo romano, se não finalmente derrubado, por Constantino; de qualquer modo, ela tinha recebido sua ferida mortal.
A igreja, sem dúvida, perdeu muito por sua união com o Estado. Ela não mais existia como uma comunidade separada, e não era mais governada exclusivamente pela vontade de Cristo. Ela tinha abandonado sua independência, perdido seu caráter celestial, e se tornado inseparavelmente identificada com as paixões e interesses do poder governante. Tudo isso foi extremamente triste, e o fruto de sua própria incredulidade. Mas, por outro lado, o mundo ganhou muito com essa mudança. Isto não pode ser ignorado em nossas lamentações sobre o fracasso da igreja. O estandarte da cruz agora se erguia por todo o império; Cristo era publicamente proclamado como o único Salvador da humanidade; e as santas escrituras eram reconhecidas como a Palavra de Deus, o único guia seguro e certo para a bem-aventurança eterna. Antes mesmo de estar ligada ao poder civil, a igreja professa estava, sem dúvida, espiritualmente fraca, e assim deve ter pensado mais em seu bem-estar do que em sua missão de bênção para os outros; no entanto, Deus pôde agir por meio dessas novas oportunidades, e acelerar o desaparecimento das terríveis abominações da idolatria da face do mundo romano.
A legislação geral de Constantino ostenta evidências do trabalho silencioso dos princípios cristãos, e os efeitos dessas leis humanas seriam sentidas muito além do círculo imediato da comunidade cristã. Ele promulgou leis para a melhor observância do domingo; contra a venda de crianças como escravas, o que era comum entre os pagãos; e também contra o furto de crianças com o objetivo de vendê-las, assim como muitas outras leis, tanto de caráter social quanto moral, que nos são informadas pelas histórias já citadas. Mas o maior e mais influente evento de seu reinado foi o extermínio dos ídolos, e a elevação de Cristo. Dizem que os etíopes e ibéricos foram convertidos ao cristianismo durante esse reinado.
A igreja, sem dúvida, perdeu muito por sua união com o Estado. Ela não mais existia como uma comunidade separada, e não era mais governada exclusivamente pela vontade de Cristo. Ela tinha abandonado sua independência, perdido seu caráter celestial, e se tornado inseparavelmente identificada com as paixões e interesses do poder governante. Tudo isso foi extremamente triste, e o fruto de sua própria incredulidade. Mas, por outro lado, o mundo ganhou muito com essa mudança. Isto não pode ser ignorado em nossas lamentações sobre o fracasso da igreja. O estandarte da cruz agora se erguia por todo o império; Cristo era publicamente proclamado como o único Salvador da humanidade; e as santas escrituras eram reconhecidas como a Palavra de Deus, o único guia seguro e certo para a bem-aventurança eterna. Antes mesmo de estar ligada ao poder civil, a igreja professa estava, sem dúvida, espiritualmente fraca, e assim deve ter pensado mais em seu bem-estar do que em sua missão de bênção para os outros; no entanto, Deus pôde agir por meio dessas novas oportunidades, e acelerar o desaparecimento das terríveis abominações da idolatria da face do mundo romano.
A legislação geral de Constantino ostenta evidências do trabalho silencioso dos princípios cristãos, e os efeitos dessas leis humanas seriam sentidas muito além do círculo imediato da comunidade cristã. Ele promulgou leis para a melhor observância do domingo; contra a venda de crianças como escravas, o que era comum entre os pagãos; e também contra o furto de crianças com o objetivo de vendê-las, assim como muitas outras leis, tanto de caráter social quanto moral, que nos são informadas pelas histórias já citadas. Mas o maior e mais influente evento de seu reinado foi o extermínio dos ídolos, e a elevação de Cristo. Dizem que os etíopes e ibéricos foram convertidos ao cristianismo durante esse reinado.
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