Por mais agradável, para a mera natureza, que pudesse parecer a luz do favor imperial, ela foi a destruidora do verdadeiro caráter do cristão individual e da igreja como conjunto. Tanto o testemunho de um Cristo rejeitado na terra quanto de um Cristo exaltado no céu foram esquecidos. O mundo era batizado, em vez de somente os crentes como estando mortos e ressuscitados com Cristo - como tendo morrido em Sua morte, e ressuscitado em Sua ressurreição. A Palavra de Deus é clara: "Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos." (Colossenses 2:12). O batismo é aqui usado como um símbolo tanto da morte quanto da ressurreição. Mas a quem essa solene e sagrada ordenança era agora administrada? Novamente, repetimos: ao mundo romano. A fé em Cristo, o perdão dos pecados e a aceitação no Amado não eram critérios para o batismo por parte do subserviente clero.
Sendo a profissão do cristianismo vista então como o caminho seguro para a riqueza e honra, todos os níveis e classes da sociedade se candidataram ao batismo. Nas festas da Páscoa e do Pentecostes, milhares, todos vestidos com as vestes brancas do neófito*, se aglomeravam ao redor de diferentes "igrejas", aguardando serem batizadas. O número de pessoas era tão grande, e toda a cena era tão marcante, que muitos pensaram que tais novos convertidos fossem a inumerável multidão mencionada no livro do Apocalipse, que estaria diante do Cordeiro trajada de vestes brancas. De acordo com alguns escritores, cerca de doze mil homens, além das mulheres e crianças, foram batizados em um só ano em Roma, e uma túnica branca, com vinte peças de ouro, foi prometida pelo imperador para cada novo convertido das classes mais pobres. Sob tais circunstâncias, e por estes recursos mercenários, concretizou-se a queda do paganismo, e o cristianismo sentou no trono do mundo romano.
{* N. do T.: neófito é o mesmo que "novo convertido". As vestes do neófito eram trajes brancos usados pelos novos convertidos na ocasião do batismo.}
Sendo a profissão do cristianismo vista então como o caminho seguro para a riqueza e honra, todos os níveis e classes da sociedade se candidataram ao batismo. Nas festas da Páscoa e do Pentecostes, milhares, todos vestidos com as vestes brancas do neófito*, se aglomeravam ao redor de diferentes "igrejas", aguardando serem batizadas. O número de pessoas era tão grande, e toda a cena era tão marcante, que muitos pensaram que tais novos convertidos fossem a inumerável multidão mencionada no livro do Apocalipse, que estaria diante do Cordeiro trajada de vestes brancas. De acordo com alguns escritores, cerca de doze mil homens, além das mulheres e crianças, foram batizados em um só ano em Roma, e uma túnica branca, com vinte peças de ouro, foi prometida pelo imperador para cada novo convertido das classes mais pobres. Sob tais circunstâncias, e por estes recursos mercenários, concretizou-se a queda do paganismo, e o cristianismo sentou no trono do mundo romano.
{* N. do T.: neófito é o mesmo que "novo convertido". As vestes do neófito eram trajes brancos usados pelos novos convertidos na ocasião do batismo.}
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