Encarregado desse serviço (levar provisões para os irmãos de Jerusalém, conforme visto no final da seção anterior), Barnabé e Saulo sobem a Jerusalém. Até agora, Jerusalém é considerada o centro da obra, embora agora estivesse rapidamente se estendendo aos gentios. Mas a união é preservada, e a ligação com a metrópole é fortalecida por meio da ajuda agora enviada. Não obstante, um novo centro, uma nova comissão, um novo caráter de poder, em conexão com a história da igreja, agora nos são apresentados. Barnabé e Saulo, tendo cumprido seu ministério, retornam novamente à Antioquia, trazendo com eles João, cujo sobrenome era Marcos.
Atos 13 abre diante de nós uma ordem de coisas inteiramente nova em conexão à obra apostólica, e faremos bem em assinalar tal grande mudança. O grande fato a ser observado aqui é o lugar que o Espírito Santo toma ao chamar e enviar Barnabé e Saulo. Não se trata mais de Cristo na Terra com Sua autoridade pessoal comissionando apóstolos, mas agora trata-se do Espírito Santo fazendo isso. "Apartai-me", disse o Espírito, "a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado... E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre." (Atos 13:2,4) Isto não significa, é claro, que podia haver alguma mudança no que diz respeito à autoridade ou poder, quer do Senhor quer do Espírito, mas seu modo de agir agora mudou. O Espírito Santo na Terra, em conexão a Cristo glorificado no Céu, agora se torna a fonte e poder da obra que se abre diante de nós, e que é atribuída a Barnabé e Saulo. A partir daí chegamos à primeira viagem missionária de Saulo.
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