Até aqui a igreja já havia passado por nove perseguições sistemáticas. A primeira foi sob Nero, depois sob Domiciano Trajano, Marco Aurélio, Severo, Maximino, Décio, Valeriano e Aureliano. E agora chegara o temível momento, quando ela enfrentaria a décima perseguição, de acordo com a palavra profética do Senhor: "E tereis uma tribulação de dez dia" (Apocalipse 2:10). E não é pouco notável que, não apenas houve exatamente dez perseguições do governo, como também que a última tenha durado exatamente dez anos. E, como vimos na parte inicial do período de Esmirna, exatamente dez anos passaram desde o início da perseguição sob Aurélio, no Oriente, até seu fim no Ocidente. O estudante cristão pode traçar outras características semelhantes: preferimos sugerir tais características do que forçar sua aceitação, embora acreditemos que elas tenham sido prefiguradas na epístola à Esmirna.
O reinado de Diocleciano é de grande importância histórica. Primeiro, porque se distinguiu pela introdução de um novo sistema de governo imperial. Ele virtualmente transferiu a capital da antiga Roma para a Nicomédia, na qual estabeleceu sua sede e residência. Lá ele manteve uma corte de esplendor oriental, para a qual ele convidada homens de erudição e filosofia. Mas o filósofos que frequentavam sua corte, todos nutrindo extremo ódio contra o cristianismo, usaram de sua influência com o imperador para exterminar uma religião pura demais para atender às suas mentes poluídas. Isto levou à última e maior perseguição aos cristãos. E é esta última que nos interessa. E como todas as histórias sobre este período são recolhidas principalmente dos registros de Eusébio e Lactâncio, que escreveu nessa época e testemunhou muitas execuções, podemos fazer pouco mais do que selecionar e transcrever a partir do que já está escrito, consultando os vários autores já mencionados.
Os sacerdotes pagãos e filósofos acima mencionados, não tendo sido bem-sucedidos em seus artifícios com Diocleciano a fim de criar uma guerra contra os cristãos, fizeram uso do outro imperador, Galério, seu genro, para cumprir seus propósitos. Este homem cruel, impelido em parte por sua própria inclinação, em parte por sua mãe, uma pagã muito supersticiosa, e em parte pelos sacerdotes, não deu sossego ao seu sogro enquanto não o convenceu.
Durante o inverno do ano 302-303, Galério fez uma visita a Diocleciano na Nicomédia. Seu grande objetivo era excitar o velho imperador contra os cristãos. Diocleciano, por um tempo, resistiu à sua importunação. Ele era avesso, por algum motivo, às medidas sanguinárias propostas por seu parceiro. Mas a mãe de Galério, uma inimiga implacável dos cristãos, empregou toda a sua influência sobre seu filho para inflamar sua mente com hostilidades imediatas e ativas. Diocleciano, com o tempo, cedeu. Antes disso, Galério tinha tomado o cuidado de remover do exército todos os que se recusavam a sacrificar aos ídolos. Alguns foram dispensados, e outros foram sentenciados à morte.
O reinado de Diocleciano é de grande importância histórica. Primeiro, porque se distinguiu pela introdução de um novo sistema de governo imperial. Ele virtualmente transferiu a capital da antiga Roma para a Nicomédia, na qual estabeleceu sua sede e residência. Lá ele manteve uma corte de esplendor oriental, para a qual ele convidada homens de erudição e filosofia. Mas o filósofos que frequentavam sua corte, todos nutrindo extremo ódio contra o cristianismo, usaram de sua influência com o imperador para exterminar uma religião pura demais para atender às suas mentes poluídas. Isto levou à última e maior perseguição aos cristãos. E é esta última que nos interessa. E como todas as histórias sobre este período são recolhidas principalmente dos registros de Eusébio e Lactâncio, que escreveu nessa época e testemunhou muitas execuções, podemos fazer pouco mais do que selecionar e transcrever a partir do que já está escrito, consultando os vários autores já mencionados.
Os sacerdotes pagãos e filósofos acima mencionados, não tendo sido bem-sucedidos em seus artifícios com Diocleciano a fim de criar uma guerra contra os cristãos, fizeram uso do outro imperador, Galério, seu genro, para cumprir seus propósitos. Este homem cruel, impelido em parte por sua própria inclinação, em parte por sua mãe, uma pagã muito supersticiosa, e em parte pelos sacerdotes, não deu sossego ao seu sogro enquanto não o convenceu.
Durante o inverno do ano 302-303, Galério fez uma visita a Diocleciano na Nicomédia. Seu grande objetivo era excitar o velho imperador contra os cristãos. Diocleciano, por um tempo, resistiu à sua importunação. Ele era avesso, por algum motivo, às medidas sanguinárias propostas por seu parceiro. Mas a mãe de Galério, uma inimiga implacável dos cristãos, empregou toda a sua influência sobre seu filho para inflamar sua mente com hostilidades imediatas e ativas. Diocleciano, com o tempo, cedeu. Antes disso, Galério tinha tomado o cuidado de remover do exército todos os que se recusavam a sacrificar aos ídolos. Alguns foram dispensados, e outros foram sentenciados à morte.
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