Entretanto, enquanto a multidão pobre, nua, iludida e plebeia era reduzida a nada, a aristocracia do Ocidente assumia a cruz, encorajavam-se uns aos outros, e preparavam-se para partir na mesma missão sagrada. Precisaremos falar um pouco sobre os chefes, para que possamos ter alguma ideia de quão minuciosamente a epidemia tinha afetado todas as classes.
O mais eminente foi Godofredo de Bulhão, um descendente de Carlos Magno. A primeira classe lhe é atribuída tanto na guerra quanto no conselho. Ele tinha acompanhado Guilherme da Normandia em sua invasão à Inglaterra; novamente, ao serviço de Henrique IV, ele possui a reputação de dar a Rodolfo sua ferida de morte, o que encerrou a guerra civil; e ele foi o primeiro do exército de Henrique a atravessar os muros de Roma. Ele é representado pelos cronistas como notável pela profundidade de sua piedade e pela suavidade de seu caráter na vida cotidiana; mas era sábio em seus conselhos, e ousado como um leão no campo de batalha. Ele foi acompanhado por seus dois irmãos, Eustácio e Balduíno; Hugo, irmão do rei da França; os condes Raimundo de Toulouse, Roberto da Flandres e Estêvão de Blois; e também Roberto, duque da Normandia, filho de Guilherme, o Conquistador. Mas tão grande e tão geral foi a excitação, que quase todos os galantes chefes da Europa estavam inspirados com coragem de cavaleiros e rivalidades nacionais, para se distinguirem nesta guerra santa.
Supõe-se que seiscentos mil homens tenham deixados seus lares nessa época, com inumeráveis atendentes, mulheres e servos, e operários de todos os tipos. A dificuldade de obter subsistência para tantos os levou a separarem suas forças e a prosseguirem até Constantinopla por diferentes rotas. Foi acordado que eles deveriam todos se encontrarem lá, e daí começaram suas operações contra os turcos. Após uma marcha longa e dolorosa, na qual milhares pereceram, os sobreviventes alcançaram a capital oriental. Aleixo, embora pudesse ser grato por uma força moderada vinda do Ocidente para ajudá-lo contra os turcos, que estavam perigosamente próximos dele, ficou atônito e alarmado com a aproximação de tantos chefes poderosos e grandes exércitos. A paz de suas fronteiras tinha sido perturbada pelos furtos e irritação das promíscuas multidões sob Pedro, o Eremita; mas ele temeu consequências mais sérias da chegada de tais tropas formidáveis sob Godofredo. Ao saber de uma companhia que uma outra logo se seguiria, ele os atraiu astuciosamente pelo Bósforo, de modo que não se reunissem nas proximidades de sua capital. Por esse meio, embora não sem ameaçadas hostilidades, os cruzados passaram, todos, para a Ásia antes da festa de Pentecostes.
O mais eminente foi Godofredo de Bulhão, um descendente de Carlos Magno. A primeira classe lhe é atribuída tanto na guerra quanto no conselho. Ele tinha acompanhado Guilherme da Normandia em sua invasão à Inglaterra; novamente, ao serviço de Henrique IV, ele possui a reputação de dar a Rodolfo sua ferida de morte, o que encerrou a guerra civil; e ele foi o primeiro do exército de Henrique a atravessar os muros de Roma. Ele é representado pelos cronistas como notável pela profundidade de sua piedade e pela suavidade de seu caráter na vida cotidiana; mas era sábio em seus conselhos, e ousado como um leão no campo de batalha. Ele foi acompanhado por seus dois irmãos, Eustácio e Balduíno; Hugo, irmão do rei da França; os condes Raimundo de Toulouse, Roberto da Flandres e Estêvão de Blois; e também Roberto, duque da Normandia, filho de Guilherme, o Conquistador. Mas tão grande e tão geral foi a excitação, que quase todos os galantes chefes da Europa estavam inspirados com coragem de cavaleiros e rivalidades nacionais, para se distinguirem nesta guerra santa.
Supõe-se que seiscentos mil homens tenham deixados seus lares nessa época, com inumeráveis atendentes, mulheres e servos, e operários de todos os tipos. A dificuldade de obter subsistência para tantos os levou a separarem suas forças e a prosseguirem até Constantinopla por diferentes rotas. Foi acordado que eles deveriam todos se encontrarem lá, e daí começaram suas operações contra os turcos. Após uma marcha longa e dolorosa, na qual milhares pereceram, os sobreviventes alcançaram a capital oriental. Aleixo, embora pudesse ser grato por uma força moderada vinda do Ocidente para ajudá-lo contra os turcos, que estavam perigosamente próximos dele, ficou atônito e alarmado com a aproximação de tantos chefes poderosos e grandes exércitos. A paz de suas fronteiras tinha sido perturbada pelos furtos e irritação das promíscuas multidões sob Pedro, o Eremita; mas ele temeu consequências mais sérias da chegada de tais tropas formidáveis sob Godofredo. Ao saber de uma companhia que uma outra logo se seguiria, ele os atraiu astuciosamente pelo Bósforo, de modo que não se reunissem nas proximidades de sua capital. Por esse meio, embora não sem ameaçadas hostilidades, os cruzados passaram, todos, para a Ásia antes da festa de Pentecostes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário