Vamos, agora, passar brevemente as vistas a cada um dos doze.
O primeiro, em ordem, é o apóstolo Pedro. Não pode haver dúvida de que Pedro esteve em primeiro lugar entre os doze. O Senhor lhe deu tal posição. Ele é o primeiro a ser mencionado em todas as listas dos apóstolos. Essa precedência, como sabemos, não veio por ter conhecido o Senhor primeiro, pois ele não tinha sido nem o primeiro nem o último. André, e provavelmente João, conheceram o Senhor antes de Pedro. Vamos aqui observar, com o mais profundo interesse, o primeiro encontro desses amigos que iriam ser unidos para sempre. Leia João 1:29-51.
João Batista presta testemunho a Jesus como o Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo. Dois dos discípulos de João o deixam e seguem Jesus. "Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus." (João 1:40-42). Essa foi a primeira introdução de Pedro ao Senhor - àquele que havia de ser a fonte de sua felicidade para sempre. E quão significante foi esse primeiro encontro! "E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)." (João 1:42). Naturalmente impulsivo, rápido em se valer de um objetivo, mas pronto demais para desistir pela força de qualquer pressão, ele tem, pela graça do Senhor, a firmeza que lhe foi dada, embora vez ou outra seu caráter natural aparece.
A primeira coisa que leva Pedro à grande proeminência é sua nobre confissão de Cristo como o Filho do Deus vivo (Mateus 16). O Senhor, então, o honrou com as chaves do reino dos céus, e deu-lhe um lugar de proeminência entre seus irmãos. Mas essa parte da história de Pedro, somados a alguns dos primeiros capítulos de Atos, já consideramos anteriormente. Portanto, nos referiremos somente aos pontos que ainda não tocamos.
Ainda não nos referimos ao quarto capítulo de Atos, embora estejamos dispostos a pensar que ali é apresentado o dia mais brilhante da história do apóstolo, enquanto o batismo de Cornélio apresenta o dia culminante de seu ministério. Como ali é constantemente demonstrado, no grande apóstolo, uma mistura de força e fraqueza, de excelências e defeitos, é profundamente interessante que tracemos seu caminho através dos primeiros temporais que assolaram a recém-nascida igreja. Mas não devemos nos esquecer que o grande segredo da ousadia, sabedoria e poder dos apóstolos não vinham de seu caráter natural, mas sim da presença do Espírito Santo. Ele estava com eles e neles, e trabalhando por eles. O Espírito Santo era a força do testemunho deles.
Observe, em particular, os benditos efeitos da presença do Espírito Santo em quatro aspectos distintos:
1. Na coragem demonstrada por Pedro e pelos outros. "Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel, visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado, seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:8-12) A grande e solene questão entre Deus e os governantes de Israel é aqui formalmente declarada. Nada pode ser mais simples. O testemunho de Deus não está mais com os dirigentes do templo, mas com os apóstolos do exaltado Messias.
2. Em Sua presença com os discípulos reunidos (em assembleia). "E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus." (Atos 4:31) Esse versículo claramente ensina o que têm sido tantas vezes falado quanto ao Espírito estar com os discípulos e neles. O lugar onde eles estavam reunidos foi chacoalhado; isto prova Sua presença com eles. Mas eles também estavam cheios do Espírito Santo - tão cheios, cremos, que naquele momento não havia espaço para a carne agir.
3. Em grande poder quanto ao serviço. "E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça." (Atos 4:33) Prontidão e energia agora caracterizam os apóstolos.
4. Dedicação de todo o coração. "Todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos." (Atos 4:34) No capítulo dois, os ricos davam, eles mesmos, aos pobres: algo que dificilmente poderia ser feito sem atribuir importância ao doador. Mas no capítulo quatro, os ricos deixavam o dinheiro aos pés dos apóstolos. Deveríamos aceitar este fato como um claro sinal de aumento de humildade, e de grande devoção.
É também nesse completo e instrutivo capítulo que temos a famosa resposta de Pedro e João ao conselho. "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus." (Atos 4:19) Daquele dia em diante os verdadeiros confessores do nome de Jesus encontram, nessas palavras, uma resposta adequada a seus inquisidores e opressores. Que diferença, podemos exclamar, entre o homem que sentou ao fogo no pátio do sumo sacerdote (Mateus 26:69-75) e o homem que toma a dianteira em Atos 4 - entre o homem que caiu diante da acusação de uma criada e o homem que faz a nação tremer com seus apelos! "Mas como essa diferença pode ser explicada?", alguns podem perguntar. A explicação completa para isso é a presença e poder de um Espírito Santo não entristecido ou extinto. E a fraqueza ou poder de muitos hoje em dia pode ser explicada pelo mesmo princípio. O Espírito de Deus é o único poder no cristão. Que possamos conhecer a bem-aventurança de viver, andar e trabalhar no poder salvador e santificador do Espírito Santo! "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." (Efésios 4:30)
Observe, em particular, os benditos efeitos da presença do Espírito Santo em quatro aspectos distintos:
1. Na coragem demonstrada por Pedro e pelos outros. "Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel, visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado, seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:8-12) A grande e solene questão entre Deus e os governantes de Israel é aqui formalmente declarada. Nada pode ser mais simples. O testemunho de Deus não está mais com os dirigentes do templo, mas com os apóstolos do exaltado Messias.
2. Em Sua presença com os discípulos reunidos (em assembleia). "E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus." (Atos 4:31) Esse versículo claramente ensina o que têm sido tantas vezes falado quanto ao Espírito estar com os discípulos e neles. O lugar onde eles estavam reunidos foi chacoalhado; isto prova Sua presença com eles. Mas eles também estavam cheios do Espírito Santo - tão cheios, cremos, que naquele momento não havia espaço para a carne agir.
3. Em grande poder quanto ao serviço. "E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça." (Atos 4:33) Prontidão e energia agora caracterizam os apóstolos.
4. Dedicação de todo o coração. "Todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos." (Atos 4:34) No capítulo dois, os ricos davam, eles mesmos, aos pobres: algo que dificilmente poderia ser feito sem atribuir importância ao doador. Mas no capítulo quatro, os ricos deixavam o dinheiro aos pés dos apóstolos. Deveríamos aceitar este fato como um claro sinal de aumento de humildade, e de grande devoção.
É também nesse completo e instrutivo capítulo que temos a famosa resposta de Pedro e João ao conselho. "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus." (Atos 4:19) Daquele dia em diante os verdadeiros confessores do nome de Jesus encontram, nessas palavras, uma resposta adequada a seus inquisidores e opressores. Que diferença, podemos exclamar, entre o homem que sentou ao fogo no pátio do sumo sacerdote (Mateus 26:69-75) e o homem que toma a dianteira em Atos 4 - entre o homem que caiu diante da acusação de uma criada e o homem que faz a nação tremer com seus apelos! "Mas como essa diferença pode ser explicada?", alguns podem perguntar. A explicação completa para isso é a presença e poder de um Espírito Santo não entristecido ou extinto. E a fraqueza ou poder de muitos hoje em dia pode ser explicada pelo mesmo princípio. O Espírito de Deus é o único poder no cristão. Que possamos conhecer a bem-aventurança de viver, andar e trabalhar no poder salvador e santificador do Espírito Santo! "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." (Efésios 4:30)
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